25 janeiro, 2010

Da tua hisória na minha. (poema 2)

Sinto vontade de lhe contar meus dias,
Minhas idas e vindas,
Minhas veias, minhas vírgulas.
Eu que nunca tinha escrito pra ti,
Agora não paro mais.

Cartas amareladas,
Desejos reprimidos na hora errada.
Promessas ingênuas posturas,
À espera do alinhamento dos cometas,
Ou da visita da impulsividade
A entrar devagar na minha alma,
Dominar minha mente,
Fazendo-me voltar a invadir tua calmaria.

Receio não ser o melhor pra ti,
Meus desejos, e personalidades oscilam
Com o sol e a lua.
Minhas pernas mudam de direção
Por vontade própria a cada instante.

Para que perturbar a certeza?

Sou o furacão da tua vidinha parada,
O álcool que nunca gostou,
E experimentou por mim.
A incerteza, a duvida,
O desejo que talvez ainda viva em ti.

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