31 dezembro, 2008

então que venha 2009

2008, um dos anos que eu mais sorri por fingir ser outra pessoa, um dos anos que eu mais fui atriz nessa cidade que muitas vezes não queria estar, quero só deixar claro que isso foi somente no palco, porque fora dele foi um dos anos que eu mais fui eu, apesar de admitir que roubei um pouco dos personagens pra mim, roubei a autoconfiança daquela mulher sedutora que fiz em novembro. Eu dancei, gritei, fiz coisas que talvez hoje não fizesse mais, não que eu tenha me arrependido, longe disso, eu curti, eu vive e os outros digam o que quiser. Conheci artistas, artistas que nem eu, um pouco temperamentais, um pouco insanos, que deixaram de ser apenas profissionais pra mim, e viraram meus amigos. Continuei algumas amizades antigas que tinha do tempo das barbies quebradas, formei uma novo quarteto com bastante temperos, trai meu marido na peça ta? Rsrs. Então que venha 2009, com mais correria, mais teatro, mais grupos, mais novas experiências, mais risadas junto dos ensaios diários, mais machucados nos meus joelhos, mais preocupações de conseguir conciliar o teatro com a escola, mais curtição, mais beijo na boca, mais finais de semana de escapulidas dessa loucura toda, que venha então o teatro infantil na minha vida. Quando 2008 chegou, estava aliviada por 2007 ter acabo, 2008 então marcou presença e espero 2009 com um leve sorriso no meu rosto e um tanto quanto otimista demais. Feliz ano novo.

obrigada.

''A vida é uma peça
As vezes comédia
As vezes drama
Mas a vida é uma peça
Não tem sentido no final
O sentido está exatamente nisso
De não o possuir

E nos deixar a esmo
Procurando algo que valha
Vem pra perto de mim
Te compro vestido de princesa
E te chamo pra dançar toda noite
Quando der meia noite
E tiver de ir embora
Te beijo pra te dar insônia
Enlouquecer, não se esquecer
Até nosso próximo encontro''


*-* obrigada

não é assim, mas deixa eu fingir.

- O que posso fazer pra te alegrar pequena donzela da arte de fingir?
- Você poderia usar sua câmera e pintar um sorriso no meu rosto. (ela então, ja esboça um leve sorriso apenas por dizer essas palavras)

27 dezembro, 2008

Ordens e controvérsias.

Recebo ordens, que logo não cumpro apenas por terem este nome. Não estou nem perto de ser a mais delicada das criaturas. Só cheia de controvérsias e contradições semanais. Opiniões sobre mim são variadas incógnitas que prefiro desconhecer em algumas ocasiões. Reconheço poucos timbres ao atender ao telefone, exatamente com esses tento ser uma pessoa melhor, e com os outros? Não me importo tanto, os meus fones de ouvido conseguem desempenhar um pelo papel quando estou na companhia desses tais que acabam de ser citados. Meu suspensório foi chamado para passear no último milésimo de segundo por uma das tais vozes conhecidas, agradeço dele não se incomodar de ser o comentário de malignos olhos que se prendem em sua direção sem nenhuma discrição. Meu querido suspensório vinho me ordena para não esquecer o meu all star sem cadarço em casa, afinal precisa de companhia na sua diversão ao ouvir sobre o triste padrão dos robóticos olhos. A minha fita de cabelo vermelha, que encontrei num presente de aniversário, o qual recebi de alguém não tão importante me ordenou a não condená-la ao lixo, entrou também na brincadeira e se atreveu a me dar outra ordem, a de parar de escrever metáforas sobre a minha vida, essa será apenas mais uma ordem não cumprida, é claro.

25 dezembro, 2008

Objetivo: escrever sobre o natal.

Eu era uma gordinha, branca, pálida, incolor, que sempre andava com óculos com o intuito de enxergar além da aparência física das pessoas em minha volta. Estudava num colégio pequeno, onde tinha poucos amigos, mas verdadeiros, foi lá que eu aprendi a falar palavrão e desde então só piorou esse péssimo hábito. Tive que mudar, mudar de vida, de hábitos. Emagreci, mas não deixei de ser gordinha, o grau dos meus óculos já não são os mesmos, tomei sol, mas continuo pálida. Conclusão, continuo a mesma gordinha, branca, pálida, incolor, que sempre anda com os seus óculos amarelos, que possui poucos amigos, mais de todo coração. Continuo sendo aquela gordinha feliz nesse dia de 25 de dezembro de 2008 vejo que nem todas as coisas mudaram assim. Feliz natal. Eu que ia apenas escrever sobre o natal, objetivo que nunca foi alcançado com sucesso, me encontrei numa foto da sala da minha avó perto das rabanadas. Já perto do peru e das castanhas achei o que nunca quero perder, minha família. Talvez seja isso, não sou fã do natal, nem é uma das minhas datas favoritas, mas minha família está aqui e ainda estará amanha.

22 dezembro, 2008

Sobre males que vêm para o bem.

Bem, venhamos e convenhamos, todo mundo já esperou que um ano fosse ser de um jeito e, no final, viu que tudo acabou dando completamente diferente do que imaginamos.
O ano de 2008 foi um destes anos para mim, por vários motivos, mas todos ligados a uma principal raiz: Neste ano meus pais resolveram me mandar para morar com minha avó. Na capital do estado.
Eu sempre morei no interior, desde pequena estudava no mesmo colégio, com a mesma turma, pessoas que me conheciam e conhecem para além da aparência. E foi por esse motivo que nunca precisei fazer novos amigos, me enturmar e adaptar em um lugar totalmente novo.
Isso fez da idéia de mudar de cidade um pesadelo pra mim. Eu passava noite após noite sem dormir, pensando no assunto (Tá, exagerei, mas eu fiquei realmente muito tempo pensando.).
Aproveitei meu último ano lá como nunca. Então chegou o dia de ir.
Chorei bastante, abraçada no meio da rua mais movimentada da cidade com minhas amigas (Sim, eu sei, um pouco dramático, mas pra quem conhecia a situação, era uma cena emocionantemente linda de se ver.)
O ano tinha tudo pra ser péssimo. Eu tinha sido praticamente arrancada de minha cidade, onde eu amava todo mundo que conhecia, para ser deixada em uma cidade nova, em um colégio novo, com pessoas novas, para me adaptar completamente, e tudo isso sozinha! (Sozinha com a minha irmã, mas ainda assim sozinha.)
Imaginei que não ia me adaptar nem tão cedo, e que para fazer amigos ia ser muito difícil.
Mas no final nem foi tão difícil assim. Claro que eu senti muita falta das pessoas, e que não foi bater o olho e arranjar amigos, mas foi bem melhor do que eu imaginei.
Agora aqui estou eu, na minha cidadezinha do interior novamente, para curtir minhas férias. E apesar dos estresses, dos choros, das saudades, dos fins de semana em casa, apesar de tudo, eu conheci novas pessoas, fiz novos amigos e tudo o mais.
Acho que assim aprendi a dar mais valor a isso que tenho. Porque é como dizem: Há males que vêm para o bem, não é? ;)

-Natália Cristine

21 dezembro, 2008

Conteúdo perturbador

Sempre abominei o ritual de encaixotar todas minhas lembranças, não que eu não goste de me mudar, até gosto e não quero passar a minha vida inteira numa mesma cidade. Considero depressivo e irremediável como todas as pessoas que passaram em tanto anos conseguem caber em miseras caixas de papelão com um ridículo aviso: CUIDADO, FRÁGIL! Há uma chance, uma grande probabilidade de esquecer alguém pelo caminho, de esquecer o meu querido elefante de pelúcia roxo que alguém um dia me deu. Não há duvidas que vou esquecer um pouco de mim aqui também. Jogo velharias fora, um CD de Darvin que ganhei já deve fazer uns dois anos. Rasgo alguns papéis inúteis, que nem sabia que ainda guardava, atividades escolares que nunca me foram tão essenciais, um pôster do Sandy e Junior, não tinha jogado isso fora antes? LIXO!
Mais abominável que o monstro das neves e que as fúteis revistas clichês adolescentes que acabei de reencontrar, é o conteúdo das caixas, contém a minha vida, que não queiro deixar para trás, que não quero apagar, que não quero esquecer.
Perturbador, as caixas se multiplicam com os dias e os dias não passam a se multiplicar com as caixas. Nem comecei a arrumar minhas roupas, nem comecei a me arrumar, nem tirei meus brincos que nunca uso do porta jóias, nem mudei meu jeito de falar, ainda será eu aqui quando a última caixa acabar de ser lacrada.

19 dezembro, 2008

Tudo sobre a vida que nunca tive.

Queria começar pelos detalhes imaginários: tudo sobre o meu quarto lilás com alguns enfeites preto de caveira, da minha rede que combinava perfeitamente com o resto da decoração toda, que se alinhava numa ordem cósmica com os meus pensamentos tão coloridos e instantâneos sobre assuntos cheios de sorrisos. Meus pés não tocavam o chão, isso já era um fato diário, não causava mais espanto. A janela cantarolava um belo rock com diversos acordes até então desconhecidos, minha libélula de bolinhas quadriculadas que era tatuada no meu corpo até então, um belo dia levantou voou e fugiu encantada pelo rock da minha janela, fez questão de não ir só, levou o meu urso de pelúcia Toddy, o qual era apaixonada. Minha casa então estava sempre lotada de pessoas as quais eu amava, dificilmente me deparava sozinha. Meu mundo paralelo estava exatamente alinhado com a alienação que eu sempre quis.
Meus olhos se abriram com tal desgosto me tirando daquela imaginação ridícula, que mesmo estando derramando todo o meu sangue, sorri e sem perceber me deparei na beira do mesmo precipício do que a minutos atrás. Vou contar até 10 e vou me jogar de cabeça nessa vida que nunca tive, lá eu sei que posso encontrá-la.

pierrot.

"Você foi uma luz boa que passou pela a estrada da minha vida e teve que ter sido apagada por motivos que eu nunca quis aceitar." Autor não tão desconhecido assim para mim.

18 dezembro, 2008

Lucia

Lucia acordou. Metade do dia já tinha ido embora, bocejava ainda com sono e sua feição era de quem dormiu pouco mais de 4 horas. Foi verificar se tinha chegado algo no seu celular, como de costume, uma mensagem de texto: “estou embarcando, beijos, até a volta, me espera?”. Lucia não ia esperar. Derramou somente uma lágrima solitária, solitária como se sentia às vezes. Olhou para a flor que ele lhe dera há apenas uma semana atrás, a ousadia da flor era tremenda que murchou com a velocidade que ela não mais se importava. Enxerguei, espero eu que não por insanidade minha, um sorriso momentâneo no seu rosto, imaginei então que por essa altura já tinha outro.

16 dezembro, 2008

sobre a panela de pressão!


Eu, sempre me enxergava sozinha no meio da multidão de pessoas não tão conhecidas assim para mim. Eu, que muitas vezes preferia guardar todos meus sentimentos para mim, só para mim, os outros não tinham nada haver com tais quais que fossem, afinal eles só pertenciam a mim. Eu, que trancava no caixão todos os traumas da minha vida, para reafirmar que nenhum ser nunca se atravesse de escutá-los da minha boca. Eu encontrei vocês. Veio à convivência diária que poderia ser para alguns cansativa, não para nós, junto dela inevitavelmente apareceram os abismos e precipícios, nos jogamos e o pára-quedas fez questão de abrir na hora certa, por livre e espontânea vontade. As folhas do calendário já estavam caídas no chão da escola, quando a caixa de Pandora foi aberta, todos os laços poderiam ter sido cortados, estraçalhados, mas não, naquela hora os laços ganharam espessura e tornaram-se impenetráveis como ferro. Atualmente todas as páginas do meu livro vital são contadas para vocês, às vezes posso esquecer de vírgulas ou até mesmo de frases. A certeza de que vocês estão comigo me deixa mais tranqüila no meio desse furacão de informações e tormentos, apesar de muitas vezes parecer grossa e insensível agora vocês podem ter alguma certeza de quem não tem uma pedra no lugar do meu coração.

15 dezembro, 2008

a quem se interese.

Tinha decidido fazer um texto sobre o nada, foi então que vocês chegaram e tiraram toda minha concentração, imaginação e idéias em geral, porém me deram uma outra coisa boas madrugadas que só tinham fim com o nascer do sol.

12 dezembro, 2008

Pimenta da minha omelete!


Resolvi botar pimenta no meu pão e até na minha omelete com a ilusão que isso me traria você aqui de novo, ou pelo menos com a certeza que me faria lembrar das suas analises criticas e certeiras sobre qualquer pessoa. Estou numa competição diária e cansativa comigo, não sou competitiva como você, porém prefiro adiar o amanhecer da minha ilusão e botar mais pimenta em tudo que eu encontrar, meus olhos já lagrimejando lembram-se dos seus tão emblemáticos, quando verdes faziam questão de estar sempre próximos aos meus, quando mel me contavam histórias que meus pobres olhos castanhos logo brilhavam. ``Não pode beber água, Alana, intensifica o sabor da pimenta`` identifico o timbre da sua voz na minha cabeça me lembrando isto agora, não está tão forte quanto há alguns dias atrás e espero que daqui há algum tempo tudo vire apenas belas recordações que guardarei na minha caixa vermelha bem perto do restante de um órgão muscular localizado no meu peito que ainda insiste em pulsar involuntariamente, só abrirei quando meus pobres olhos castanhos encontrem os seus emblemáticos olhos novamente.

15 outubro, 2008

Amigos Sob Encomenda


Certo dia, dois anos atrás, eu estava na aula, quando a professora estava organizando o mapa de sala. Tinha reorganizado a sala inteira e ao chegar na minha fila, a última, me mandou ir sentar na lateral oposta da sala, na primeira fileira, atrás de duas meninas as quais eu conhecia mas nunca havia conversado.
Mudei de lugar e aquele passou a ser meu lugar fixo em todas as aulas, mas na hora não pensei que aquelas duas meninas viriam a ser hoje duas de minhas melhores amigas, amizade essa que se deveu a uma simples pergunta sobre a série de livros que deu origem aos filmes de Harry Potter.
Devo de admitir que sou incrivelmente fã de Harry Potter. Já li cada um dos sete livros mais de duas ou três vezes, bem mais na verdade. Meu recorde foram oito vezes, Harry Potter e a Câmara Secreta. Também já vi cada filme lançado incontáveis vezes, com áudio em inglês e em português, com e sem legendas.
E certo dia, as duas meninas estavam em uma discussão amigável sobre a série, e resolveram tirar a dúvida comigo. Nem lembro qual era a pergunta, só seri que a partir daí começamos a conversar bastante, e fazer trabalhos juntas, e tudo o mais. Ficamos realmente amigas.
No ano passado, em uma conversa com uma outra menina, nós combinamos de sair juntar, eu, as duas primeira, essa última, minha irmã e uma prima de uma das primeiras. Foi aí que essas juntaram-se a nós. Nós nos tornamos repentinamente inseparáveis. Parece que essa amizade foi feita sob encomenda, entende? No melhor momento, amigas surgiram para ouvir meus desabafos e me dar conselhos, desabafar e ouvir conselhos, para rir juntas, para sair juntas, para conversar sobre tudo juntas, enfim. Para fazer tudo juntas. E elas são as melhores para fazer tudo isso.
Só tenho a dizer uma coisa: Há amizades que nascem de onde menos se pode esperar, e você logo nota que serão pra sempre. Que quando você for adulta ainda terá coisas para contar e comentar com esses amigos.
E para terminar e aproveitar o espaço, vou mandar um beijão para elas. E dizer que, mesmo em cidades diferentes agora, eu sei que essa amizade é uma dessas que vai durar pra sempre. Forever and ever, lembram? *-*

Obrigada por tudo,
-Natália Cristine.

08 agosto, 2008

sociedade do estranhamento!


Bem vindo à sociedade atual, onde há milhões de regras de como todos devem agir, falar, se vestir, e ser de modo geral. A grande maioria segue esses ridículos padrões, que as tornam seres humanos aparentemente idênticos, com o mesmo corte de cabelo da moda e as mesmas roupas tendência.
Porém existe uma pequena minoria diferente, que segue a sua própria cabeça, segue o que pensa, o que considera o certo. Tem algo, ou tudo, diferente dos demais, seja o jeito de falar, de se vestir. Normalmente essas pessoas sofrem pré-conceitos, são apontadas nas ruas, são pré-julgadas antes de serem conhecidas, apenas por não serem como manda as ‘normas’.
Além disso ainda são rotuladas, com nomes, como se fossem alguma espécie de animal diferente que se encontra em extinção, talvez seja isso mesmo, talvez as pessoas que pensem e não sejam robôs pré-programados sejam as erradas, ou não.
Tenho orgulho de dizer que não sou descolada, não ando com pessoas populares, bonitas, que dançam no meio da minha sala, nem muito menos fico me agarrando com 300 garotos ao mesmo tempo e nem ligo se o menino que eu pego é acariciado por todas minhas amigas. Eu prefiro andar com minhas amigas da panela de pressão, prefiro ser do jeito que eu sou, e você, vocês achem o que quiser, eu vivo melhor com o meu all star do que com sapato de bico fino e não há quem me convença o contrário.

19 julho, 2008

Tatuagens/Piercings não interferem no caráter


Quem nunca teve vontade de fixar uma bolinha brilhante no nariz ou no umbigo ou de escrever uma frase ou fazer um desenho permanente na pele que atire a primeira pedra.
Nenhuma pedra, certo? Certo. Como imaginei.
Há aqueles, ousados, que cederam à vontade momentânea e o fizeram, colocaram um piercing ou fizeram a planejada tatuagem.
Há também aqueles que não cederam, por diversos motivos: Não tiveram coragem, não coube em seu orçamento, não encontraram um profissional de confiança... Mas o motivo que mais tem peso é a aceitação.
Da família, dos amigos, da sociedade no geral... Sempre há alguém que não aceita o desejo de uma arte no corpo. E aí vem a indagação. Por que não aceita?
Ninguém sabe responder diretamente, ficam rodeando, dizendo que você pode se arrepender depois e blablablá... Os mais radicais dizem que é coisa de prostituta ou maconheiro.
Uns chegam ao cúmulo de dizer que é coisa de marginal.
O que as pessoas não entendem: O piercing ou a tatuagem não vai mudar o que você é ou pensa. É físico, não psicológico. Não vai mudar seu caráter. É a questão do diferente, que atrai a muitos e desgosta a outros tantos.
Não vai ser tipo, "Ah, agora eu tenho um piercing e vou começar a roubar.", "Fiz uma tatuagem e vou começar a fumar por causa disso.".
É tudo um conceito da sociedade atual. Um conceito hipócrita e completamente enganoso, inevitável para uns, ridículo para outros.
Já dizia o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr.: "Pra onde vai esse mundo hostil?"
Pra onde vai a sociedade e seus conceitos preconceituosos (Se me permitem a contradição.)? Pra onde vamos todos nós, continuando assim, discriminando, julgando e marginalizando, no sentido de pôr à margem, os que tem simples diferenças que nem chegam a ser propriamente físicas?

Obrigada,
-Natália Cristine


Tema do texto escolhido pela enquete. ;]

10 julho, 2008

Coloridamente inconstante!

Eu era acomodada sendo e vivendo no meu mundo preto e branco, meu coração preto e branco batia involuntariamente por motivo desconhecido até aquele dia, ai você ousou aparecer, querendo pintar meu mundo de verde.
E eu que era e sempre tinha sido tão preto e branco nunca tinha imaginado que poderia existir outra cor tão alegre, que ao mesmo tempo me transmitia uma tranqüilidade impressionante, que o preto e branco nunca me deu. Sem perceber deixei você pintar minha grama de verde, e naquele momento me apaixonei, como a grama poderia ter ficado tão linda de verde?
Então você foi pintando alegria nos detalhes, que agora não era mais todos preto e branco, mais meu coração antes preto e branco, não queria mais ser preto e branco, estava confuso com tantas mudanças, se tornou então inconstante, não queria mais só o verde, queria conhecer outras cores que certamente existiam.
Decidi ouvir o meu coração e saímos à procura de novas cores, encontramos o vermelho, o amarelo e o azul (o último às vezes me lembrava o verde e fazia lembrar ao meu coração que ele tinha me feito enxerga um novo mundo coloridamente inconstante). Encantei-me muito com essas novas três cores, mas não satisfeita com minha alma preta e branca resolvi misturá-las, e descobri ainda mais cores com essas minhas tantas experiências.
Meu coração que tinha já se pintado de vermelho, estava satisfeito, e eu coloridamente inconstante queria voltar pro meu verde, mais era tarde, tarde demais, para eu dizer que ele que tinha me feito virar um arco íris, mais ele deixou um pouco de verde no meu antigo preto e branco, e nunca vou esquecer do verde. Toda vida que eu olhar pra minha grama, lembrarei!

07 julho, 2008

E onde fica a liberdade de expressão?

O artigo 285-B do Substitutivo do Senador Azeredo diz que será considerado CRIME:"Obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida:Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.Parágrafo único. Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço."

É o artigo criado pelo Senador Eduardo Azeredo. Segundo ele, seria considerado crime fanfics e fansubers. Fanfics são ficções criadas por alguém sobre alguma coisa que o autor admire, que seja fã. Isso inclui livros, filmes, cantores, atores... Ficções que não têm nenhum comprometimento com a realidade, que tomam forma baseando-se em imaginação da cabeça dos autores.
O segundo, o qual não tenho muito conhecimento, é o ato de legendar ou traduzir do japonês para o português animes (Desenhos animados japoneses, feitos em séries, no qual um episódio continua o anterior.), e depois fornecê-lo gratuitamente às pessoas.

Esse artigo está criando revolta em muitas pessoas, e, se me permitem dizer, em mim também. Há cerca de dois anos eu leio e escrevo fanfics, e posso garantir que não me prejudicou em nada. Pelo contrário, há um tempo comecei a escrevê-las, e hoje agradeço a elas o desenvolvimento de minha imaginação, muitas vezes utilizada na escola, e do meu português. Com as fanfics eu aprendi a escrever muito mais do que eu teria aprendido nesse tempo de dois anos na escola.
O propósito do artigo é algo como impedir que informações sejam repassadas sem o conhecimento do responsável principal. O Senador quer mandar pra PRISÃO quem faz isso. No caso das fanfics, quem escreve por diversão. É exatamente isso que os ficwriters, como são chamados os escritores de tais fanfics, fazem; escrevem histórias com seus ídolos por mera
diversão.
Sim, por vezes são citadas coisas que não são verdade sobre de quem a fanfic trata. As vezes marcas de roupas, carros, sapatos etc. são citadas. Mas tudo isso é FICÇÃO, IMAGINAÇÃO.
Além do mais, no início de toda fanfic de minha autoria é colocada uma tabela que esclarece informações sobre ela, tais como título, os principais personagens que serão citados na história, a censura e classificação da fanfic... E, lá vamos nós embarcar nos termos práticos usados nas fanfics, na mesma tabela há um item denominado de “Disclaimer”, que é uma espécie de carta de renúncia da fanfic. Nele, o autor tem que esclarecer que nada do que vai ser relatado tem compromisso com a realidade, que determinados personagens existem e são de autoria de outras pessoas (Algumas vezes são pessoas reais, como cantores ou atores), que marcas e lugares citados não lhe pertencem e que ele não tem absolutamente NENHUM fim financeiro com aquilo. Só o que pretendem os ficwriters é diversão.
E agora o Senador Azeredo quer proibir as pessoas de escreverem suas ficções, de certa forma censurando suas palavras?
Com tudo isso, onde fica a liberdade de expressão, que também nos é permitida por lei? Onde fica o direito das pessoas de escreverem o que bem entendem, desde que tomando certos cuidados, como colocar o citado disclaimer apenas pra evitar confusões com patenteamento e/ou direitos reservados?
Existem tantos problemas que precisam de aprovação de leis para serem resolvidos, e o governo agora vai se preocupar com o que a população escreve e que não tem nada a ver com a realidade?
Espero realmente que o artigo proposto para aprovação seja ‘recusado’, pois é completamente ridículo querer tirar a liberdade de expressão e pensamento que nos é permitida. Espero que o presidente perceba quão ridícula, na falta de uma palavra melhor, essa aprovação será e tome as providências necessárias pra que continuemos sendo felizes escrevendo nossas pequenas ficções sem compromisso com a realidade.

Obrigada,
-Natália Cristine.

29 junho, 2008

A vida não é um conto de fadas (2)


Na escola onde passava grande parte dos seus dias, o ensino era considerado um dos melhores, se não for o melhor da sua cidade, mais para compensar tinha uma grande quantidade de pessoas fúteis, onde poucas se salvavam, e muitas vezes se pegou pensando o que estava fazendo ali, se não se encaixava com aquele mundo de aparências, onde o maior problema da vida daquelas crianças e adolescentes eram os país não quererem fazer todos os seus caprichos tão ridículos!
Não era tão bonita assim, para dizer a verdade nunca a achei bonita. Nem sei porque antes disse à vocês que parecia uma princesa, talvez pelo brilho do seu olhar,o seu rosto tão expressivo e sempre com aquele sorriso que ela tem sem mostrar um dente, mesmo nas piores horas, sempre com aquele sorriso, mesmo quando o seu mundo frágil de jornal de ontem estava desmoronando.
Mais quando ela está no palco, ela não é ela, ela é o personagem, lá todos os seus problemas somem, desaparecem, e então ela entra num mundo paralelo, onde tem uma outra vida, um outro nome, outras características, talvez essa seja a solução para tudo, quando as cortinas se abrem, os holofotes estão apenas nela, e ela sente aquela sensação incrível que talvez seja um paixão indescritível, sinto que ela tem talento, precisa ainda ser lapidado, mais tem talento, talvez um dia eu deixe de ir no teatro aqui da rua para acompanhar a peça da sua vida e a veja nas novelas, ou talvez isso nunca aconteça, mais eles que a vem nunca sabem de tudo que ela já passou, apenas querem assistir o lindo espetáculo, sem saber do espetáculo da sua vida, talvez seja isso, ela queira ter 1000 faces.

26 junho, 2008

A vida não é um conto de fadas! (1)


Era uma vez uma garota, devia ter os seus 14 anos, dizia alguns que ela cresceu sem infância, não que ela tivesse sido criança, e que ela foi obrigada a amadurecer antes de todas as outras da sua idade.
Porém atrás daquela pele tão branca – que fazia muitos pensar se aquela loirinha teria mesmo nascido no nordeste brasileiro – poucos tinham lido a real história da sua vida.
Talvez por sorte minha, ou será azar? Achei uns rabiscos que conta que sua vida não é um conto de fadas, apesar de parecer que ela saiu de alguma daquelas histórias antigas da Wald Disney, agora vou lhe relatar algumas páginas desta vida real.
Tinha crescido sem pai, e a imagem dele já não era clara na sua memória, talvez já tenha o visto na rua, não fazia diferença ela não o reconheceria nem que ele o perguntasse às horas no meio da rua, após esbarrar com ela!
A figura paterna presente na sua vida era o seu avô, que tinha descoberto que não era o seu avo de sangue, este teria morrido com sua mãe ainda pequena, para ela não mudava o seu sentimento pelo seu avô, que era mais que isso, era um pai.
Tinha um irmão materno que vivia com ela, e 3 ou 4 irmãos paternos, não sabe ao certo, não faz diferença ela não sabe nem seus nomes, não teve e nunca terá brigas de irmãos, e talvez tenha subrinhos que tenha até o seu nariz ou sua boca, vai saber, mais nunca irá os conhecer, esse direito foi tirado.
Sua mãe, era a melhor mãe do mundo, trabalhava dois expedientes e tentava sempre dar conta de tudo, mais tinha a sua tia como segunda mãe sempre que precisava.
Os anjos, talvez desinformados de tudo que ela já passou, levou pelas mãos nas piores horas possíveis pessoas que ela tanto amava. Falando em amor, já a via andando com um garoto ano passado, parecia está feliz, mais após ler a última pagina, entendi o motivo dela não andar mais com ele, a distancia os separou, pelo menos fisicamente isso ocorreu.



- tema decidido pela enquete, e tem continuação que postarei em seguida!

21 junho, 2008

É o MEU desarrumado

Cheguei ontem da escola, almocei e fui ao meu quarto. Deixei minha mochila em cima da cama, meus tênis ao lado dela, e me dirigi ao banheiro.
Tomei banho, vesti um vestido que estava atrás da porta e fui até o guarda-roupa escolher uma roupa mais confortável. Abri as portas de madeira clara, mas o que vi não era meu.
Sim, era sim o meu guarda-roupa. E, é, eram as minhas coisas que estavam lá. Mas estava tudo tão estranho, tão...
Arrumado.

Minha avó passava pelo corredor na hora e me deu uma dica. "As roupas de usar em casa estão na segunda gaveta.", ela disse. Agradeci e abri a gaveta indicada, localizando, após cerca de mais dez minutos procurando, minha saia preferida e uma regata adequada para o calor da tarde.
Vestida, deitei-me na cama para alguns breves momentos de leitura agradável. Deixei meus dedos deslizarem na superfície da mesinha de cabeceira, mas não encontrei meu livro. Meu Stephen King recém adquirido não estava no lugar que eu sempre o deixava.
Percebi, só então, que haviam arrumado meu quarto. De novo.
Comecei a procurar meu livro, e em seu lugar encontrei meu caderno de contos (Sim, eu tenho um. ^^).
Resolvi escrever algo, e ao abrir a gaveta onde normalmente guardo uma caneta "reserva" (é, eu também tenho uma, e ela é roxa! *-*), encontro o livro que eu procurava algum tempo antes.
Cansada de tanto "perde-e-acha", saí do quarto e fui à cozinha beber um pouco de água. Lá, encontrei minha avó.
"Porque arrumaram meu quarto, vó?", pergunto.
"Ah", ela responde casualmente. "Eu arrumei pra ficar mais fácil de você encontrar suas coisas."

Fim
-Natália Cristine

17 junho, 2008

Abdominais: isso te faz pensar?


Um fato já bastante conhecido é o qual o chocolate, libera endofina que gera uma sensação de prazer, principalmente para as mulheres (muitas preferem até do que sexo).
Agora um fato não tão conhecido, que pode até assustar alguns (você que tem problemas cardíacos, ou é uma pessoa sensível melhor se sentar) é que abdominais me fazem pensar (não, não é pegadinha do Faustão!).
Quando estou sem inspiração ou quero decidir algo, o melhor são 100 abdominais para resolver o problema. Esdrúxulo não? Estou até pensando se abdominais melhoram a circulação do sangue no cérebro? Um bom exemplo foi para decidir o nome do blog só tive boas idéias (precipício sem fim, espaço livre, linhas em branco etc.) após uma serie de abdominais.
Pelo menos comigo esse fato já está mais que comprovado, agora só preciso de ‘cobaias’ para verificar que isto não é um fato isolado.
Imagine só a inovação que serie, numa prova de matemática por exemplo para você relembrar a matéria a solução seria abdominais, esclarecendo todas as suas duvidas sobre o assunto e te fazendo relembrar a matéria.
Além de ti ajudar em problemas intelectuais, ainda ira melhorar o seu físico (deixando sua barriga molenga, firme!).
Por isso lhe peço veja se também funciona com você e não esqueça de me comunicar o resultado do experimento. Obrigada, Alana Morais!

12 junho, 2008

Dia dos Namorados SEM namorado

Nem todo mundo tem um namorado, concordam? E, sim, eu sou um exemplo com pernas disso.
Então, estava eu andando no shopping e vi A camisa. Não era simplesmente uma camisa qualquer, era A camisa. Pensei, "Olha, essa camisa é perfeita pro meu namorado!"
Aí me lembrei: Eu não tenho um namorado. Então resolvi escrever essa crônica.
Mas o que fazer num Dia dos Namorados se você não tem um namorado?
Não, espera, pra que INVENTAR um Dia dos Namorados se nem todo mundo tem um namorado? Porque, tipo, Dia das Mães, OK, todo mundo tem mãe. Dia dos Pais, beleza, se você tem uma mãe você tem que ter um pai. Dia das Crianças, tá, todo mundo já foi criança um dia. Mas por que diabos um Dia dos Namorados??
Tá, voltando ao que fazer em um Dia dos Namorados se você não tem um namorado.

Lista do que fazer em um Dia dos Namorados sem um deles:

1- Comprar um quilo de bombom e comer tudo sozinha.
Provavelmente depois você irá se arrepender, porque chocolate engorda. E dá espinha.
Mas na hora será bom porque te fará liberar endorfina e você vai se sentir bem.
É por isso que entre 70 e 80% das mulheres brasileiras preferem um bom chocolate a sexo.

2- Chamar suas amigas também solteiras para assistir um filme de terror.
Legal, né? Você assiste um filme que não tem nada a ver com amor, come quilos de pipoca, bebe litros de refrigerante, sem esquecer de algumas toneladas de chocolate.
Tem o mesmo efeito colateral do Item 1, mas você terá conseguido sobreviver ao dia 12 de Junho. ;)

3- Escrever uma crônica inútil sobre o Dia dos Namorados sem um deles.
Dispensa comentários.

4- Sair com seu amigo gay e fingir que ele é seu namorado.
Mesmo que possa parecer uma atitude desesperada. É, você está desesperada!
Amigo gay é muito legal, ele te entende e sabe conversar sobre roupas, acessórios e com certeza não vai reclamar se o tema da conversa for os atores lindões do filme da madrugada ou do provável filme que você terá assistido mais cedo.

5- Juntar suas amigas solteiras e seu amigo gay na sua casa pra assistir um filme de terror, comer bastante chocolate, escrever uma crônica sobre o Dia dos Namorados e, depois de tudo isso, xingar a raça masculina.
Aí você terá feito TU-DO dessa lista e sentirá bem e aliviada em não ter nenhum namorado, porque aí você não teria feito nada disso!
E agora dá licença, tenho que ligar pras minhas amigas solteiras, meu amigo gay, com o qual eu vou sair depois do filme, alugar Jogos Mortais III, pegar papel e caneta, além de pensar num discurso que convença a todos (Principalmente a mim mesma) de que os homens são criaturas realmente detestáveis.

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Natália Cristine & Jéssica Cristine

09 junho, 2008

luz dos meus olhos é voce!


Meus olhos brilham, vibram, vidram ao encontrar os teus. Minhas mãos já geladas naturalmente pela minha pressão baixa, parecem que congelam quando estão perto das suas. Meu cérebro entra em total curto circuito sem saber ao certo o que fazer, quando estão entrando em total pane, o sistema volta a funcionar normalmente ao lembrar que não precisam ligar seu programa para fingir ser quem não sou, posso apenas brincar de ser eu.
Só você para me fazer escrever esse bando de clichês, não que eu precise de você pra viver, não que você seja parte do meu oxigênio, ou do meu H2O, e isso que eu sinto por você não tem nada haver com a fórmula molecular de dois hidrogênios para um oxigênio a qual não consigo me concentrar para tentar estudar, porque fica passando na minha cabeça um filme de tudo que passamos juntos e acabo contatando que ultimamente as cores estão mais vivas, brilhantes e com alto contraste na minha vida e talvez você seja o culpado!
Ás vezes você pode ate pensar que eu sou estranha, implicante, chata, abusada, grossa, fria ou pelo menos drasticamente diferente daquelas garotas que ficam ‘competindo’ para descobrir quem ama mais ou para ver quem vai desligar o telefone (por favor, aumente a dose do meu remédio controlado para pessoas com certos problemas mentais, gardenal, se um dia eu fizer isso).
O meu jeito estranho não muda tudo o que eu sinto, não muda o fato de eu ficar toda abestalhada quando você fica todo vermelho, com vergonha, de quando você fica me olhando fixamente e eu te peço para parar porque assim você vai notar todos meus defeitos, então você me diz que ta fazendo exatamente o contrário. Não muda o fato que a luz dos meus olhos é você!




respondam a enquente (: o pedido de vocês é uma ordem, e eu sei que esse texto ta bem meloso e totalmente diferente dos meus textos normais, mais é a vida :D

06 junho, 2008

Começar de novo

"Triim!", ouviu-se o soar da campainha que marcava o fim das aulas na faculdade Brown, na qual Milla Cabral cursava letras. Era o sinal que dizia que todos podiam ir embora, passar algum tempo com sua família.
Mas não Milla. Hoje, era uma jovem feliz, na medida do possível, mas antes fora uma adolescente triste e introvertida.Tudo isso graças a um trauma de seu passado, não muito distante.
Lembrara-se como se fosse hoje o dia catastrófico no qual sua vida mudou.
Acordou normalmente, como fazia todos os dias, e seu primeiro pensamento foi que aquele seria um dia como todos os outros. De manhã, ficaria na faculdade.
Morava com sua mãe em uma pequena casa na parte mais periférica da cidade. Passava todas as suas manhãs na faculdade, e à tarde ajudava sua mãe no preparo de comidas no fogão à lenha da pequena cozinha. Os pratos preparados eram vendidos na feira, rendiam um pequeno dinheiro que ajudava nas despesas da casa.
Milla levantou-se e fez sua higiene matinal como de costume. Vestiu-se e saiu para a faculdade, dando um beijo corrido em sua mãe, mal olhando-a nos olhos.
Teve as aulas como sempre e, ao soar da sineta, saiu da faculdade e foi até a parada de ônibus, esperar o transporte que a levaria o mais próximo possível de sua modesta moradia. Teve que fazer o caminho em pé, pois não haviam lugares vagos.
Desceu no ponto de sempre e pôs-se a andar os últimos metros até sua casa. Ao iniciar a caminhada, um cheiro de fumaça invadiu-lhe as narinas. Não tardou a avistar, ao longe, sua casa em chamas.
Correu o mais rápido que pôde, pensando em sua mãe, provavelmente presa nas chamas. Não percebeu que alguém tinha chamado os bombeiros, nem que estes já haviam apagado boa parte do fogo. A única coisa que percebeu foi que a parte da casa onde ela sabia ficar a cozinha ainda ardia em chamas, e que sua mãe provavelmente estava lá.
Tentou entrar na casa para socorrê-la, mas foi impedida por um dos bombeiros que rodeavam a casa.
Vários minutos depois, viu o fogo se apagar, deixando boa parte da casa destruída, e uma maca saiu de lá carregando sua mãe, aparentemente adormecida e com várias queimaduras que lhe pareciam graves.
Seu rosto, já lavado por lágrimas, foi banhado por mais delas ao ver a maca se direcionar a uma ambulância.
Correu à ambulância e alguém lhe perguntou se era parente da mulher. Tirando foras de um lugar que não sabia qual, respondeu-lhe que era sua filha, e foi conduzida, em alta velocidade pela ambulância, a um hospital.
Lá chegando, conduziram a maca à sala de emergência e levaram-na a uma sala de espera.
Os minutos passavam angustiantemente lentos e Milla foi obrigada a esperar sentada em uma cadeira de plástico branca, como quase tudo na sala, as lágrimas escorrendo incessantemente por seu rosto, até que um médico aproximou-se dela e deu-lhe a notícia fatal.
Sua mãe havia falecido. Havia sofrido queimaduras de 3º grau e inspirado gases nocivos presentes na fumaça do incêndio, pois estava no local onde o fogo começou, a cozinha com o fogão de lenha, a provável causa do desastre.
Não conseguindo resistir, Milla desmaiou quase no mesmo instante. Despertou um tempo depois, ainda na sala de espera, e foi informada que o hospital cuidaria do sepultamento de sua mãe, como fazia com os menos afortunados. Ficou imensamente grata.
Estava presente no dia, junto com dois homens que guiaram o caixão onde descansava sua mãe para além do solo. Lançou uma rosa branca para ela e, ao fim do velório, retirou-se do cemitério, como se deixasse a metade de si lá dentro.
Dirigiu-se à pousada de baixa qualidade onde estava hospedada, o que pôde pagar com suas economias, a muito custo retiradas de dentro da casa, com o que restou de todos os seus pertences.
Começou uma busca interminável por trabalho e moradia. Quanto ao emprego teve sorte, encontrou um trabalho de meio período numa pequena livraria no centro da cidade, após poucos dias instalada na pousada.
Não obteve, porém, a mesma sorte quanto a um lugar para morar. Passou muitos dias naquela pousada, o tempo todo com um jornal na frente do rosto, examinando a seção de Classificados e sem encontrar um bom local que coubesse no seu orçamento.
Mal conversava com as pessoas e na agüentava mais o cheiro de mofo que todos os móveis e locais da pousada tinham.
Foi quando, em um dia de bastante sorte, quase dois meses depois a ocasião que lhe trouxera até ali, viu o anúncio perfeito.
Um universitário chamado Paulo Vale procurava alguém com quem pudesse dividir as despesas de uma casinha.
Tinha 19 anos, a mesma idade que ela, e fazia faculdade de Design Gráfico numa Universidade à Zona Norte da cidade.
Ficou apreensiva de início, mas era sua única chance. No mesmo dia foi até o endereço indicado no anúncio.
Bateu à porta e esperou. Ouviu ruídos do outro lado, e a porta se abriu, revelando um rapaz não muito alto, moreno, os olhos castanhos e um cabelo com os últimos vestígios de tinta vermelha. Usava um boné virado para trás.
Informou-lhe o que queria e ele, abrindo um largo sorriso, mandou-a entrar. Conversaram um pouco e, tendo afinidade imediata, fecharam o negócio. No dia seguinte Milla transferiu seus pertences para a casa. A mudança foi rápida por motivos óbvios: Não tinha muita coisa a levar. Seus pertences se resumiam a uma mala pequena e uma mochila.
Desde então morava com Paulo, ignorando o preconceito da sociedade em relação a um casal de pessoas que, não sendo casados, namorados ou parentes, moram juntos sem nenhum problema.
Aproximando-se de casa naquele dia, Milla avistou Paulo do lado de fora da casa. Chegou mais perto e o abraçou.
Ambos sabiam que aquele abraço era um agradecimento pela chance que ele havia lhe dado. Chance de começar de novo.


Fim
Natália Cristine

04 junho, 2008

O que dar no dia dos namorados?

Estamos na contagem regressiva para o dia dos namorados e se você tem um,(que agora é uma raridade, mais ainda fazer esse estado durar) você está pensando no que dar. Bem, posso afirmar que a grande parte não faz a mínima idéia do que dar.
Chocolates? NEM PENSAR! Sua namorada pode está querendo emagrecer (uma coisa bastante comum entre as mulheres) e você não quer de maneira nenhuma estragar com todo esforço dela ou ser a culpada de nascer espinhas no rosto do seu namorado, que já não é essas coisas todas(a maioria dos homens bonitos são gays ou bi, então ele ser razoável não é tão ruim assim), porque homem que quer namorar está em falta e você que tem o seu, não vai começar a reclamar agora.
Flores? E caso ele (a) seja alérgica (o)? mesmo se não for alérgico, as flores mucham em pouco tempo, sem citar o mico que é você estragar flores num lugar publico, ela (e) pode achar brega e ultrapassado, NUNCA!
Roupas? Talvez você nem saiba o numero que ele (a) veste, talvez seja porque vocês só fazem se pegar e não trocam uma palavra se quer, então você vai acabar dando um presente impessoal e nem pensar em roupa, você não sabe o gosto dele (a) e não vai ar uma mancada no dia dos namorados, melhor não arriscar.
Um porta retrato? Seria com a sua foto? Ou com de vocês dois juntos? NA-NA-NI-NA-NÃO! Você ta feia (o) demais naquela foto para obriga-ló (a) a olhar para aquilo diariamente.
Urso de pelúcia? Seu amor tem sérios problemas no nariz como sinusite, rinite, e um monte de ITE que você nunca decorou, nem entendeu as diferenças entre eles.
Você pode acabar dando algo que eu citei ou procurar algo original e diferente, mais mesmo que ele (a) não goste, vai dizer que amou porque veio de você, ou só para ser educado (a) mesmo!

Feliz dia dos namorados :*

21 maio, 2008

Lixo de vida

Você está contribuindo para o futuro de seus netos.

Achamos que todas as conseqüências de nossas ações não causam nem causarão nada ao mundo. Que reciclar ou não... Tanto faz.

O planeta explode com o lixo, e nós só estamos preocupados com nosso próprio bem-estar e conforto.

É o nosso jeito de viver, produzindo imensa quantidade de lixo, transformando nossa própria estadia no planeta em um lixo.

Passando pelas ruas, não importa o lixo das calçadas, desde que cheguemos ao nosso destino.

O lixo espalhado em todos os lugares para os quais olhamos está
circundando a cidade, de modo que a faz parecer um picadeiro.

E o palhaço... é você.





Natália Cristine

07 maio, 2008

olá, habitantes terrestres !


Olá, habitantes do planeta terra! Eu vim de marte parei aqui no seu planeta por um terrível erro, bem tudo começou quando eu, um simples marciano curioso queria saber se existia vida em outros planetas, eu tolo, abestalhado, bobo, ai como me arrependo, peguei a minha nave e meu morfalor, ( vocês que não sabem o que isso eu irei explicar, é um aparelho que lhe transforma em qualquer criatura do mundo ) e fui, fui a procura de algum outros ser inteligente. Depois de algum tempo vi um planeta que tinha tanto azul que me encantei, resolvi parar lá, ou melhor aqui, nesse planeta horrível que me fez aprender as piores palavras do universo estrelar: violência, falsidade, hipocrisia, mentira. Eu mal me lembro do meu planeta natal, minhas imagens de lá vão se confundindo na minha cabeça, ao lembrar do que eu vejo diariamente naquele aparelho que vocês chamam de televisão, as imagens do meu planeta já não são tão claras, agora só consigo ver, pais que matam filhos, filhos que matam pais, padres que abusam de crianças... estou tentando ajeitar o meu morfalor, porque hoje tenho a imagem de um ser humano comum e quando eu digo que não sou desse planeta, não me encaixo aqui, ninguém acredita nas minhas palavras, por favor eu preciso voltar ao meu planeta, eu não consigo acreditar como vocês conseguem viver assim, aqui eu apenas sobrevivo.

20 abril, 2008

Lua Cheia


Sob uma Lua Cheia, todos os sonhos parecem ser plenamente ‘realizáveis’, todos os obstáculos totalmente vencíveis, todos os amores perfeitamente correspondidos, todas as dificuldades estranhamente fáceis. Sob uma Lua Cheia, pensar em você já não dói tanto. Sob uma Lua Cheia coisas que me lembram você não são completamente ofensivas a mim. Exatamente como num conto de fadas. Mas é simplesmente uma Lua Cheia, que nos possibilita tudo. Porque sob uma Lua Cheia tudo pode acontecer.



Natália Cristine.

09 abril, 2008

use a sua voz!


Escuto vozes ao longe de pessoas conhecidas, não são as mesmas vozes que eu costumava escutar a um tempo atrás e daqui há um tempo esses timbres não serão os mesmos.
Vozes, apenas vozes ao longe, simples combinações de letras, silabas que juntas podem magoar, machucar, ferir, estraçalhar qualquer um mais do que qualquer surra, qualquer agressão física.
Vozes, cada um tem a sua, cada um tem o direito de usá-la, de acordo com seus princípios, de acordo com tudo que passou, de acordo com tudo que se tornou. Cada um tem o dever de usá-la sendo verdadeiro,
‘o seu direito acaba quando o direito do outro começa’ dizem sempre diversas vozes tão diferenças que sempre dizem as mesmas coisas, vozes que tantas vezes não cumprem o que sua voz diz em palavras tão poéticas e éticas.
Escuto diariamente vozes que se juntam por compartilhar idéias, pensamentos, opiniões, elas também conseguem destruir, desfazer namoros, amizades, famílias, criar grandes discursções e brigas, deixar em migalhas o que demorou anos para ser construído.
Existem pessoas que nascem sem o direito de ter a sua voz, então aprendem a usar dos gestos para poder ‘dizer’ tudo que querem, poucas pessoas sabem esse complicado tipo de comunicação, fazendo elas se sentirem muitas vezes excluídas, injustiçadas, então essas pessoas queriam ser você, para apenas ter uma vez, a pior vilã e a melhor bênção que alguém pode receber.
Alana Morais, porque quando não tenho nada pra fazer na aula, isso que sai!

03 abril, 2008

Homens

Existem potencialmente 4 tipos principais de homens:

Tipo 1: Homens Feios e Chatos
É, com certeza não tinha nada pra começar. Homens feios e chatos (a partir de agora chamados de HFC) são o pior espécime da raça porque NÃO tem qualidade! São CHATOS e FEIOS, FEIOS e CHATOS! O que eu vou fazer com um cara feio E chato? ¬¬
Se você é um desses caras, um conselho:
Filho, se mate e nasça de novo, porque feio e chato nenhuma criatura do mundo merece!

Tipo 2: Homens Feios e Legais (HFL)
São os que nós chamamos de amigos. São inteligentes e bons de conversa, sempre com um bom assunto pra ser discutido e não se importam em te ajudar com aquela matéria chata que o professor HFC não consegue te ensinar.
Alguns, os não tão feios, também podem ser chamados de “homens pra casar”, porque geralmente terão uma boa carreira e dificilmente são solo propício a traições.
Conselho pra amiga que está lendo isso e tem um HFL por perto:
Conserve minha filha, conserve! Ele pode ser o cara que te sustentará no futuro.

Tipo 3: Homens Bonitos e Chatos. (HBC)
Tá, bonito e chato a gente agüenta, porque tem uma qualidade, pelo menos: Beleza.
Não, não adianta dizer que beleza não importa, porque importa sim!
O melhor exemplo de HBC's é aquele cara da escola que é lindo, lindo de morrer, o cara mais bonito que você já viu na sua vida, mas deixa a desejar no quesito cérebro.
Se você, amiga leitora, estiver com um HBC, ocupe a boca dele, se é que me entende, porque senão, não agüentará ficar muito tempo com a criatura.
E não, nem de longe pense na possibilidade de relacionamento fixo, porque a senhorita será corna.

Tipo 4: Homens Bonitos e Legais (HBL)
Também conhecidos como imaginários, platônicos, comprometidos ou, simplesmente, gays.
É, filha, nunca terá um. E sim, a verdade dói, nunca disse que a verdade é um orgasmo, e quem te disse isso mentiu. Verdade DÓI!
Mas voltando aos homens.
HBC's não são nem tão raros, mas é o tipo de que mais te faz sofrer, porque, em sua maioria, são gays, e nem se você for a mulher mais bonita do mundo terá chance, porque ele provavelmente estará apaixonado pelo seu amigo HBC.
OK, OK, OK. Realmente existem espécimes HETEROS (ou Bi's, não seremos tão exigentes) e descomprometidos. Porém, querida leitora, essa raridade do mundo masculino são que nem capim. Sim, você leu certo. CAPIM.
Você cultiva, cuida, dá amor e carinho, pra que do nada, quando você menos espera (ou mais, já que devemos sempre esperar isso dos homens em geral), vem uma vaca e come.

Fim


Natália Cristine & Jéssica Cristine



Essa crônica foi feita por mim e minha irmã numa hora de surto criativo e com um pouquinho de comédia. Não quer dizer que nós realmente achamos tudo isso aí acima verdade, apesar de existir algumas verdade que merecem ser ditas no texto... Hehehe
;**

31 março, 2008

mundo fútil!


Já cheguei a me importar com a quantidade de amigos que possuía, hoje mal posso acreditar que eu era uma daquelas pessoas vivendo no seu próprio mundo fútil particular.
Mas é verdade que a gente cresce com o passar dos anos. Ontem mesmo uma ‘amiga’ minha chegou e disse:
- CUIDADO! Você andando com essas pessoas que não têm a mesma condição que você, não sei se você me entende, eles não pertencem á sua classe. Você mal sabe o que eles fazem e quem eles são. Saiba que só estou fazendo isso para o seu bem, sei que você vai me agradecer depois.
Odeio quando as pessoas julgam outras sem conhecer, apenas pelo que aparentam ser. Percebo ainda que parece que para muitos o mundo gira a base da marca do seu carro, as roupas da moda que você usa ou não, e coisas do gênero.
Porém isso para mim não é amizade verdadeiras, eles só gostam do meu apartamento, ou da minha casa, não da pessoa que eu realmente sou, a pessoa que realmente existe atrás dessa carcaça que não devia ser tão valorizada por padrões de beleza insanos. Isso é apenas um corpo, não um quadro da sua casa que precisa ser ‘bonito’. Afinal a beleza é uma coisa tão relativa, muda de acordo com cada um, não tem necessidade de ser prioridade.
Será que vivemos mesmo no século XXI? Já que somos tão ‘civilizados’ e na lei diz ‘que todos nós somos iguais’, por que ainda olhamos diferente para negros e pessoas de outras classes. O que nos fazemos para isso mudar? Um lindo discurso que só está presente no papel! Acho que todos precisamos partir para prática, já está mais do que na hora; quase tarde demais.
Aquelas pessoas que são meus amigos de verdades, eles que conhecem quem eu realmente sou por dentro, que me ajudam quando eu preciso, que me ouvem chorar de madrugada, que fazem cada segundo valer realmente a pena, para mim isso é amizade.

29 março, 2008

Música: (Pre)conceitos



Bem, bem, bem. Eu sei que pra escrever sobre alguma coisa, é necessário conhecer essa coisa. E se tem uma coisa sobre a qual eu sei escrever, essa coisa é música.
Principalmente sobre preconceitos com relação a música. Até porque eu mesma sou vítima desse tipo de preconceito diariamente.
Você que está lendo deve achar que, por morar no Nordeste e numa região na qual os ritmos típicos, favoritos e mais acessíveis são o forró e derivados, eu gosto desse tipo de música. Certo?
Errado. Sou sincera e tenho orgulho em dizer: O meu negócio é o bom e velho Rock 'n' Roll. Uma batida mais acelerada e uma boa guitarra é o que realmente me atrai.
Aí estou eu, conversando com alguém, na boa, até que chegamos ao assunto de música. Falo sobre minhas preferências ao meu ouvinte. A pessoa pode ter, pelo menos, três reações diferentíssimas entre si:
Reação nº 1: Respeitar o seu gosto. A pessoa ganha um ponto, ela sabe viver num mundo onde diferenças existem.
Reação nº 2: Não concordar, mas não discordar do seu ponto de vista. Placar igual, ela respeita sua opção, mas não quer dizer que a compartilhem.
Reação nº 3: Pronunciar aquelas frases prontas e de caráter pejorativo, do tipo "Ah, meu Deus! Rock? Tão nova e já com essa péssima influência..." ou "Todo roqueiro é drogado!".
Hm. Com licença? É o meu ponto de vista.
Eu só queria saber o porquê, sério mesmo. Caramba, nada a ver! Tá, existem tantos roqueiros drogados quanto rappers, forrozeiros, ricos, pobres, homens, mulheres... Em qualquer estilo e/ou classes sociais!
E outra, pra quê tentar impor seu gosto? Se uma pessoa gosta daquilo, não vai ser o que outra diga ou deixe de dizer que vai fazê-la mudar!
Por exemplo, na van na qual eu vou e volto do colégio o maior dilema é o que escutar. Uma maior parte das pessoas gosta do tal forró, mas uma minoria não! Tudo bem, é uma pequena parte, certo. Mas ela existe! E essa semana houve a maior discussão porque uma das meninas queria de todas as formas que a gente escutasse forró toda hora! Revezar? Nããão, era forró e pronto, o que ela queria.
Num dia dessas discussões, quando a menor parte discordou e discutiu, ela perguntou o seguinte:

"E vocês, quantos cigarros de maconha já fumaram hoje?"

Frases que falam que gosto não se discute são pronunciadas a toda hora, mas por que será que numa discussão como essa elas nunca são aplicadas?




Natália Cristine

27 março, 2008

26/12/2006


Talvez você me ache muito nova para falar de amor, talvez ate você esteja certo, mais será que a idade importa tanto assim? Será que eu sou muito nova para dizer que eu te amo? Como dizer que eu te amo se eu nunca senti nada parecido? Como posso parar isso com algo? Com amizade? Não! Tenho certeza que amizade não é!
Eu realmente gosto do jeito que você olha para mim, de escutar você falar coisas tão bonitas e me senti tão envergonhada, do jeito que você lembra de todas as datas especiais e eu aqui tão
desligada.
Os outros dizem que eu sou nova e o meu coração só consegue bater mais forte ao lembrar de você. Talvez a gente se separe, talvez a gente case, mais se eu olhar lá na frente e querer inventar uma maquina do tempo, ai eu realmente te amo!
Você insisti em reclamar do meu temperamento ‘diagnostico’ por você mesmo como ‘de lua’, talvez eu seja como a lua, mas sempre vou estar lá olhando por você, mesmo em qualquer fase que eu esteja.
Nossos amigos acham que não deveríamos estar juntos, tentam o fazer acreditar que eu não presto mais eu gosto tanto de ti escutar falar de coisas bobas diariamente. Minhas amigas dizem que a gente não combina mais quando você me beija eu me transporto para um planeta feito para apenas dois habitantes,
eu e você!
Eu te amando com toda intensidade que uma pessoa pode amar outra mais continuo a escutar as pessoas a falar que eu sou muita nova para te amar!
Alana Morais *:

26 março, 2008

Estrelas


Olhando as estrelas me perco. Me perco porque penso na vida, e minha vida é o seu sorriso, seu abraço, seu conselho, seu consolo, sua companhia, sua amizade, suas palavras, sua beleza, seu olhar, que ao fitar acabo me perdendo novamente. Mas me perco porque nele vejo o amor. O amor que eu tanto preciso para poder viver e ficar à toa, olhando novamente as estrelas, pensando na vida. Pensando em você.
Thanks. xD
Natália Cristine
;**

25 março, 2008

espaço livre!



espaço livre, o nome ja dis tudo! aqui você esta livre pra dizer o que quer, discorda ou amar o que a gente escreve, e você pode nao só ler o que a gente colocar aqui, voces podem interagir com o blog, mostrar opiniões, criticas sugestões, o espaço é LIVRE! Se por acaso você quiser nos mostrar textos, contos, poemas, qualquer coisa ou querer que a gente pode aqui é so falar sem se preocupar com rotulos, ou com discriminaçoes! aqui a regra é diser o que você pensa, espere os demais posts


Alana Morais & Natalia Cristine!