18 dezembro, 2008

Lucia

Lucia acordou. Metade do dia já tinha ido embora, bocejava ainda com sono e sua feição era de quem dormiu pouco mais de 4 horas. Foi verificar se tinha chegado algo no seu celular, como de costume, uma mensagem de texto: “estou embarcando, beijos, até a volta, me espera?”. Lucia não ia esperar. Derramou somente uma lágrima solitária, solitária como se sentia às vezes. Olhou para a flor que ele lhe dera há apenas uma semana atrás, a ousadia da flor era tremenda que murchou com a velocidade que ela não mais se importava. Enxerguei, espero eu que não por insanidade minha, um sorriso momentâneo no seu rosto, imaginei então que por essa altura já tinha outro.

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