25 janeiro, 2010

Da tua hisória na minha. (poema 2)

Sinto vontade de lhe contar meus dias,
Minhas idas e vindas,
Minhas veias, minhas vírgulas.
Eu que nunca tinha escrito pra ti,
Agora não paro mais.

Cartas amareladas,
Desejos reprimidos na hora errada.
Promessas ingênuas posturas,
À espera do alinhamento dos cometas,
Ou da visita da impulsividade
A entrar devagar na minha alma,
Dominar minha mente,
Fazendo-me voltar a invadir tua calmaria.

Receio não ser o melhor pra ti,
Meus desejos, e personalidades oscilam
Com o sol e a lua.
Minhas pernas mudam de direção
Por vontade própria a cada instante.

Para que perturbar a certeza?

Sou o furacão da tua vidinha parada,
O álcool que nunca gostou,
E experimentou por mim.
A incerteza, a duvida,
O desejo que talvez ainda viva em ti.

22 janeiro, 2010

Da tua história na minha. (poema 1)

Meu coletivo é não ter coletivo.
Meu par é uma estação de trem,
Ultrapassada, velha e passageira.
Marcas anestesiam minha dor.
Mentiras,
Com fervor te peço mentiras.
Só quero 25 horas de atenção por segundo
E uma distancia mediana
Que não me faça te repugnar.

Lista de exigências intermináveis,
Problemas inventados,
E só agora na falta, enxergo menos embasado
O que sempre esteve aqui.

05 janeiro, 2010

Mar, e só.

Queria apenas o sol no mar,
E você a esperando o meu despertar.
Sem todo esse drama,
Esses problemas inventados ou enfatizados.
Não devo mais explicações, satisfações,
Não quero ouvir suas reclamações,
Sobre minha falta de avisos prévios.
Apenas fui, não sei quando vou voltar,
Não sei se vou querer voltar.
Sei que estou precisando,
Da areia entre meus dedos.
Daquelas velhas músicas,
Dos colares feitos de sementes
.
Do barulho do mar, e só.

com vocês

Em boa companhia,
Sei o que esperar,
Sei que posso confiar,
Sei que terei historias para contar.