31 março, 2009

Ponto.

Desde daquele dia que você me comunicou que tudo haveria de mudar, não escrevi mais uma linha. Ficava imaginando, esperando o dia que você entraria naquele avião para nunca mais voltar. Ficava pensando como iria conseguir viver sem sua voz me mostrando um mundo que não conhecia, num desses momentos me lembrei que você nunca foi exatamente meu. Mas para que todo esse drama? Suas manias continuaram comigo, o que mudou é que não vou mais esperar o teu carro passar para me pegar em casa. Não teria mesmo graça se minha paixão platônica de sete anos terminasse em casamento, não sairia sem destino e previsões futuras em noites de finais de semana. Você me falou tudo na hora certa, me falou a tempo de eu sair sem previsões futuras no final de semana, me falou a tempo de me empurrar indiretamente nos braços de outro, me falou a tempo de por um ponto final e de talvez eu começar um novo livro sobre um tema incerto e inesperado.

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