01 novembro, 2009

Sobre não promessas


Não te disse belas frases,
Não escutei ilusões.
Só agradáveis verdades,
Como tudo que saia da tua boca.
Que belo moço, que vento frio.
Desenfreados beijos, mordidas repentinas.

Repentino era o vento que invadiu meus cabelos,
Mas que doce voz a tua ao identificar minhas marcas.
Amparo no desenfreado desabar dos tijolos.
Complexado ser da arte de fingir sempre serei eu.

Tuas minhas histórias,
Minhas tuas cicatrizes,
Sem fim será nossos olhares tão falantes.

Queria rasgar tudo isto aqui,
Pois não mereço ser lida por ti.
Não fumarei perto dos teus pulmões, meu querido,
Posso despertar minha vontade destrutiva.
Já estou a queimar tudo, mas que mania.
Isqueiro rosa entre os dedos,
Sinto fogo,
Pedaços de papéis querem falar em mim.

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