06 outubro, 2009

Um pedaço da França.






Os filmes norte-americanos ou com fortes influências de Hollywood estão em cartazes em qualquer cinema perto da sua casa e da banca de jornal do outro lado do mundo, mas quantos de nós já paramos para prestar atenção no cinema francês? Silencioso e marcante vem ganhando adeptos no Brasil pelos seus olhares diferenciados de situações inusitadas ou corriqueiras.
No ano da França no Brasil, em plena divulgação de vários aspectos da sua cultura, o público e o acesso ao cinema Francês é restrito. A maioria dos filmes entra em cartaz apenas nas maiores capitais do país, deixando as cidades pequenas à margem do fácil conhecimento dessa arte, já nas locadoras é possível encontrar um número maior de opções, apesar de ainda escassas e raras.
Para os interessados a conhecer e desvenda o cinema francês, aqui estão dicas de filmes:

- Atrizes (França, 2007).
De Valeria Bruni Tedeschi. Com Louis Garrel, Valeria Bruni Tedeschi. PB. Duração 107’.
Marcelline é uma atriz que, de repente, passa a ser atormentada pela sombra de sua personagem, o que a faz ensaiar com tremenda dificuldade. Apesar do incentivo do diretor, que diz que fará dela uma estrela, Marcelline não consegue esquecer que já é uma quarentona, solteira e sem filhos. Ao ser apresentada para Nathalie, a assistente do diretor, as duas descobrem que já se conheciam desde os tempos de teatro na escola, há mais de 20 anos, e aos poucos vão notando o quanto são parecidas.

- O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Fabuleux destin d'Amélie Poulain, Le,
2001)
Com direção de Jean-Pierre Jeunet. Tendo como protagonista a famosa atriz francesa Audrey Tautou.
Amélie é uma jovem que se muda do subúrbio, onde morava com a família, para Paris, para trabalhar como garçonete. Ela encontra uma caixinha cheia de itens pessoais escondida no banheiro de sua casa e decide entregá-la ao antigo dono, revendo pequenos conceitos que mudarão sua vida.

- Bem-me-quer... Mal-me-quer (À la folie... pas du tout, 2002)
Em Bordeaux, Angélique (Audrey Tautou), uma estudante de Belas Artes, parece ter tudo na vida: juventude, beleza e uma promissora carreira como artista plástica. Mas ela só tem olhos para o amor. É que ela desenvolveu uma paixão desmedida pelo Dr. Loïc (Samuel Le Bihan), um médico cardiologista de renome, de 35 anos, casado e prestes a ser pai.
A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão, pois cada vez mais ela tem como certo que um dias eles irão se casar.

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