27 junho, 2010

Desculpas de trem


Enchemos o copo,

Te amei, mas o vinho chegou ao fim.

A ressaca me invadiu e o trem nos levou embora.


Não sabia que tinha que pedir desculpas,

Por ter sede e fome do infinito.

E não ter nascido para um lugar fixo,

Muito menos para cá.


Solidão nos meus pés,

Que me esqueci de te levar comigo.

Um comentário:

Pêaga Rodrigues disse...

Isso me remete música.
Bom, muito bom!